1)Pernambuco Judaico: Os passos dos cristãos novos na Capitania de Pernambuco no período Colonial.
Ministrante: Thaís Nascimento Cunha da Soledade (Graduando em História pela Universidade Federal de Pernambuco)
Resumo: O minicurso se propõe a refletir acerca dos judeus em Pernambuco em duas etapas do Brasil Colonial.
2)Um diálogo a cerca dos clássicos: Marx, Durkheim e Weber
Ministrante: Profº. José Roberto de Melo
Resumo: A Sociologia e a Antropologia, enquanto campos delimitados da pesquisa social emergem num quadro de transformações sociais e instabilidades nos diversos âmbitos da vida social. Discutir, embora que brevemente, algumas das teorias sociais que envolveram esse processo, constitui-se objeto da presente proposta de Minicurso, que constitui uma reflexão dos aspectos essenciais da obra teórica daqueles que foram os “pais” fundadores dessas Ciências Sociais. Enquanto tal, esse minicurso justifica-se, como proposta à formação complementar, àqueles que desejam ampliar seus conhecimentos no campo da pesquisa socioantropológica.
3) Cultura, experiência e consciência de classe: uma contribuição de E P Thompson para a historiografia.
Ministrante: Izac Santos Evangelista, graduando em história da Universidade do estado da Bahia Campus XIII
Resumo: Este minicurso pretende estudar a produção historiográfica do inglês E.P.Thompson, destacando as suas ideias acerca da cultura, experiência e consciência de classe, que aparecem nas suas analises sobre a história dos trabalhadores na Inglaterra. Para tanto, refletiremos sobre a Nova História Social Inglesa, os principais estudos realizados por ele e os debates suscitados pelas suas ideias, tentando perceber a importância e validade das suas ideias para aqueles que desejam compreender e escrever a História hoje.
4) Teatro e História: Brecht-Guarnieri-Chico Buarque/Paulo Fontes
Ministrante: Profº Romero Venâncio. (UFS, ENFF, MST)
Resumo: Discutir o teatro épico de B. Brecht: história e teoria, O teatro de G. Guarnieri e o Arena: o lugar de “Eles não usam black-tie”, O teatro de Chico Buarque e Paulo Pontes: uma Medéia brasileira.
5) Usos da música nas aulas de História – do Medievo ao Romantismo
Ministrante: Prof. Esp. Priscilla da Silva Góes
Resumo: Este mini-curso apresentará, de maneira reflexiva e prática, algumas possibilidades para a utilização da música que vai do Período Medieval ao Romantismo nas aulas de História. Abordaremos por tanto, os principais conceitos que envolvem a música Ocidental, além de refletirmos a sobre os principais estilos musicais passando pelo período Medieval até o Romantismo.
6) História Oral: Entre a teoria e a prática
Ministrante: Antonio Marcos de Almeida Ribeiro
Resumo: Analisar a importância da história oral para a ampliação de estudo teórico-metodológico, considerando a formação do historiador articulada às práticas de pesquisa, saberes e conhecimentos relativos a método e técnicas do universo das ciências humanas. Fomentar debates e reflexões sobre a relevância da história oral para a formação ao oficio do historiador tendo em vista a análise sobre a memória, subjetividade e oralidade como principais elementos de interligação do conhecimento na atualidade e suas relações com a problemática da cultura.
7) Censura: A musica em tempos de ditadura 1964 - 1985
Ministrante: Rafael Vasconcelos Cerqueira Oliveira. Licenciado e Bacharel em História – UCSAL. Especialista em Estudos Culturais, História e Linguagens – Unijorge
Resumo: O mini-curso se propõe criar um espaço de diálogo sobre a importância e necessidade de trabalhos historiográficos que utilizem a canção enquanto fonte documental, entendendo-a não apenas como expressão artística, mas sim como retrato de um tempo. Busca-se traçar um paralelo entre a música e censura em tempos de ditadura no Brasil nos anos 60. Assim podemos perceber a importância de artistas como Chico Buarque a compositores como Odair José no enfrentamento da música brasileira contra o regime militar instaurado em 1964. Trabalharemos com análises de canções e processos encaminhados ao DCDP – Divisão de Censura de Diversões Públicas pelos compositores e as justificativas destes para os vetos e liberações. O foco central do mini-curso é mostrar que a música pode ser utilizada pelos historiadores nos sentido de levantar debates pouco discutidos na historiografia, dando novas possibilidades de leitura de velhos temas.
8) O Personagem Getúlio Vargas e suas ações enigmáticas
Ministrante: Fabiana de Souza Santos, Sley Gabriella Lopes de Souza.
Resumo: Este mini curso pretende estudar um mergulho na história e na personalidade desse representante brasilieiro, Gétulio Vargas. Seu carater enigmatico sempre vai ser um ponto controverso, a despertar paixões e abominações. Vargas escreveu com suas ações um das partes mais marcantes e estudadas da história politica brasileira , comprovada na vasta bibliografia existente sobre sua vida política e privada. Durante sua trajetoria política Vargas foi um dos políticos mais polêmicos e contraditórios da Républica Brasileira. Amado e odiado por muitos, seus inimigos apontam Vargas a figura do ditador implacável, o homem sedento de poder , o demagogo sem escrúpulos. Os populistas os defendem , entretanto , destacando em suas ações o político com sensibilidade social , o realizador de medidas concretas em prol dos trabalhadores urbanos , os governante nacionalista e responsável pela industrialização
9) Cotidiano e religiosidade no Brasil Colônia – Festas Religiosas
Ministrante: Talyta Marjorie Lira Sousa[mestranda em História do Brasil pela UFPI]
Resumo: Introdução ao estudo da História do Brasil. Das Origens à crise do Antigo Sistema Colonial. Organização social e política da Colônia. Conflitos e crises. Identificar o papel do Brasil no contexto do colonialismo mercantil: questões econômicas, administrativas, sociais e culturais.
10) Usos e abusos da História Oral: metodologia e técnica.
Ministrantes: Mestranda Fernanda Pinto (UEPB/UFCG), Graduando Douglas Albert de Souza Lima (UFRN) e Graduando Rosimario de Aragão Quintino (FSBB).
Resumo: Esse Grupo de Trabalho pretende discutir a metodologia da História Oral e suas técnicas (entrevistas, transcrições, seleção de conteúdos e transformação para a escrita); Materiais mais utilizados para a coleta de dados na atualidade; Novas tecnologias para transcrição e gravação; A História Oral como método qualitativo de pesquisa; Procedimentos possíveis no uso da História Oral; Tratamento de fontes orais e escritas; Imaginário, representação e produção de fontes orais; Relatos de experiências; Histórias de vida; Bibliografia indicada; Depoimentos; Identidades (re)criadas e imaginadas; Memórias.
11) (Re)Pensando conceitos, metodologias e práticas para o ensino de história e cultura afro-brasileira.
Ministrantes: Gustavo Manoel da Silva Gomes, Jacilene dos Santos Clemente e Luiz Domingos do Nascimento Neto.
Resumo: Desde 2003, com o estabelecimento da lei nº 10.639, o ensino de História da África e da cultura afro-brasileira passou a ser obrigatório nas instituições de ensino. No entanto, as práticas culturais construídas historicamente na sociedade brasileira, como o preconceito e a discriminação, impunham diversos desafios ao exercício de práticas pedagógicas relacionadas a este tema, fato que corresponde a uma clivagem entre a teoria e a prática do cotidiano escolar. Já em 2008 esse avanço em nossa política curricular parecia consolidado e com isso o governo brasileiro reconheceu a necessidade dos povos indígenas também aparecerem como sujeitos construtores da história nacional. Para tanto foi estabelecida a lei nº 11.645 que abrange o ensino de história da cultura indígena. Mas ao contrário do que se pensava o ensino da história da cultura afro-brasileira ainda não se consolidou como prática pedagógica na maioria dos estabelecimentos de ensino do país. Constatada a nossa problemática, objetivamos, com esse curso, identificar os desafios que colocados ao ensino-aprendizagem sobre a história e cultura afro-brasileira. Objetivamos também instigar algumas possibilidades para a transformação desse contexto, criando um espaço favorável às seguintes discussões: a) qual é o papel social do Ensino de História? b) como foram construídos os estereótipos sobre a cultura afro-brasileira? c) como podemos desmistificar alguns desses estigmas negativos? d) quais materiais didáticos, metodologias, temas e conceitos que podemos lançar mão em nossas salas de aula para fomentar um ensino mais significativo e democrático? e, e) como podemos criar um ensino de História comprometido com o reconhecimento e o respeito à diversidade cultural, à crítica social e também com a ressiginificação das memórias e das identidades (re)construídas no ambiente escolar? A utilização de linguagens alternativas, a transversalidade e a interdisciplinaridade no ensino serão práticas contempladas neste trabalho que visa facilitar a elaboração dos conteúdos escolares e das práticas docentes num contexto em que a postura do educador deve ser repensada.
12) História, História da Arte e Patrimônio: O Barroco e a formação da identidade brasileira.
Ministrante: Michael Douglas dos Santos Nóbrega. Historiador, especializando em mídias na educação pelo E-proinfo/MEC/UFPB, pesquisador PIBIC/UFPB/CNPq.
Resumo: O Barroco por suas diversas peculiaridades foi um estilo que marcou sua época e que sua formação esteve ligada diretamente a sua localidade e a mentalidade dos seus artífices. Além de ser um estilo artístico-literário ele também é um elemento produtor e caracterizador da cultura brasileira. Não sendo visto apenas como um estilo e sim como uma cultura da época. Assim, através da leitura dos principais teóricos e do levantamento da documentação presente no arquivo ultramarino de Lisboa, iremos traçar um perfil geral do Barroco no mundo e no Brasil. Ressaltando suas características e especificidades a fim de mostrar como se deu a construção do barroco no mundo e suas peculiaridades no Brasil, além de exibir as características dessa identidade barroca para a sociedade brasileira e nordestina.
13) História Local: A construção de identidades.
Ministrante: Edilaine dos Santos Silva, licenciada em História pela Universidade do Estado da Bahia-UNEB, Campus XII.
Resumo: O principal objetivo deste minicurso é analisar de que forma a discussão sobre memória vem sendo feita no Ensino de História do Ensino Médio, articulado com a construção das identidades locais.
A abordagem sobre memória começa com questões relativas à “amnésia social” que o capitalismo provoca através do imediatismo trazido pela atual conjuntura. Tendo em vista que o consumismo e a valorização do “agora” tende a diminuir a importância entre passado-presente, a relação entre história e memória surge como um compromisso com as novas gerações para constituição de identidades (individuais e coletivas).
A história oral enquanto metodologia de pesquisa também precisa ser estudada pelo professor de história que pretende dar encaminhamento a projetos de pesquisa tanto na academia, quanto na escola; nosso trabalho é coletar memórias através de métodos específicos de pesquisa (entrevistas, auto-biografia, fotografias, entre outros), e confrontar essas memórias com outras fontes, identificando elementos da época trabalhada como cotidiano, costumes e tradições, por exemplo.
14) Inquisição e Império português na África: estruturas, reflexões e estratégias.
Ministrantes: Felipe Augusto Barreto Rangel (Graduando do 7º semestre de História – UNEB - DEDC XIII), Tahinan da Cruz Santos (Graduanda do 9º semestre de História – UNEB – DEDC XIII)
Resumo: Este mini curso tem como objetivo principal refletir sobre as ações inquisitoriais na África, principalmente na região Central, como um dos instrumentos de dominação e subjugação do Império português na Época Moderna. Para tanto, trabalharemos as principais questões e demandas da Instituição como sua estrutura física e humana, estratégias, entrelinhas e objetivos; a mentalidade da época no que concerne aos tipos de delitos dignos de investigação; e por fim a especificidade da atuação institucional no espaço africano.
15) A CRITALIZAÇÃO DE IMAGENS SOBRE O NORDESTE E O POVO NORDESTINO
Ministrantes: Maria Juliana Felix da Silva (Graduanda em História pela Universidade Estadual da Paraíba), Marfran Pires (Graduando em História pela Universidade Federal do Maranhão) e Francyjane Lima (Graduanda em História pela Universidade Estadual da Paraíba)
Resumo: Pretendo com esse trabalho discutir a questão da construção de um estereótipo que rotula e generaliza o Nordestino e o Nordeste, bem como a participação da mídia e de intelectuais que no início do século XX,com suas obras afirmaram ainda mais a masculinidade da mulher-macho e do cabra-macho,discorro ainda sobre a origem desse modelo central de masculinidade,e também da Imagem de miséria e seca ligada ao Nordeste,tendo como base de estudo obras como “Os Sertões” de Euclídes da Cunha,A música “Paraíba” de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira explorando os aspectos políticos que a mesma traz,e sua influencia na normatização desta imagem,”A Invenção do Falo” e também”A invenção do Nordeste o outras Artes” Durval Muniz de Albuquerque Junior, e entrevista feita com os próprios Nordestinos e pessoas de outros estados.
Discuto também a contradição criada entre a Imagem do Nordeste sendo uma região pobre, miserável, seca e o Nordestino viril, capaz de tudo, seria a região capaz de não apenas influenciar, mas de determinar estereótipos e comportamentos.
16) Teatro e censura: Resistência Cultural na Ditadura Militar
Ministrante: Thaís Paz de Oliveira Moreira
Resumo: O mini-curso aborda o contexto da ditadura militar, mais especificamente entre os anos de 1973 a 1978,como recorte temporal. Um dos marcos do teatro censurado em Fortaleza nesse período está localizadono contexto de ação do Grupo Independente de Teatro Amador (GRITA). Nascido em 1973, o GRITA se propunha a dinamizar o teatro “engajado” de Fortaleza dialogando com o teatro popular; em seu histórico aparecem passagens contraditórias pela censura.
17)DIÁLOGOS ENTRE HISTÓRIA E LITERATURA
Ministrantes: Elaine Salmito da Costa e Jéssica Cardoso de Santana, graduandas em História pela Universidade Estadual do Ceará.
Resumo:
O minicurso se propõe a fazer uma uma abordagem geral sobre o uso da literatura como fonte histórica, a partir da análise das obras Literatura como Missão de Nicolau Sevcenko, Os Românticos de Thompson e O Campo e a Cidade: na História e na literatura de Raymond Williams, percebendo as representações sobre literatura nos romances cearenses.
18) O gozo libertário das pornochanchadas
Ministrante: Fábio Rogério Rezende de Jesus (graduando em História
pela Universidade Federal de Sergipe)
Resumo: A pornochanchada foi um movimento do cinema nacional que incomodou os bons costumes dos brasileiros, sendo quase sempre “rotulada” de um cinema menor. Quando pensamos em pornochanchada,
lembramo-nos dos filmes brasileiros que misturavam a comédia com um conteúdo sexual explicito ou apenas insinuado, quase sempre visto como filme bobo. Tanto o cinema novo quanto o governo bateu de frente com
essa produção, sendo acusada de ser “alienante”, mas foi o único momento do cinema brasileiro que foi auto-sustentável. A proposta do minicurso é analisar uma parte dessa produção que tem como foco a
crítica à ditadura militar e a representação de formas diversas de sexualidade.
O prazo para envio de propostas de minicurso foram encerradas.
Att.
Comissão Acadêmica.